quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Maquiagem Profissional


. SEVEN Computação Gráfica


Trabalho


WallPaper Rio Game Show



Dias 28 e 29 de novembro, o Centro de Convenções SulAmérica – RJ será palco da principal feira de games do país.


Apoio:
SEVEN COMPUTAÇÃO GRÁFICA, a maior patrocinadora do evento.



As 4 leis do Designer

**Com base no livro: “Design para quem não é Designer”


Olá pessoal, participando de algumas turmas, eu notei que muitos alunos ficam meio "perdidos" ao montar um layout ou coisa do tipo. Isso é comum quando (ainda) não se tem experiência no mercado, a solução pra isto é pesquisar, pesquisar, pesquisar...



Em outras palavras, ler artigos como este nunca é demais, então, com base nestas dificuldade eu resolver postar este artigo. As Quatro Leis Do Design...



1) Proximidade!

Posicionar os elementos próximos entre si faz com que pessoas percebam outro elemento. Proximidade de formas cria outras formas. Exemplo de um mesmo documento (sem criatividade), apenas os objetos sofreram alteração de posição.





Aproximando o título do subtítulo, criou-se uma unidade bem definida. Ficou nítido que os dois tópicos estão ligados entre si. Distanciando o nome e a data, ficou claro que estas informações não fazem parte do título.



Neste exemplo, à esquerda, tudo está próximo de tudo, não há divisão nem organização com os elementos, dificultando assim, o entendimento do conteúdo.


À direita, os mesmos elementos, porém organizado de forma diferente, através de grupos visuais. Os títulos foram destacados e uma linha divide os tópicos. Melhor legibilidade e elementos mais organizados.




2) Alinhamento
Alinhamento não é só centralizar um texto ou conteúdo. É posicionar os elementos com mais clareza possível e da melhor forma. Ficar atento a cada elemento colocada na página e alinha cada objeto com uma parte lateral de outro, faz com que a página fique unificada.



Aqui o nome do autor esta distante do título, mas existe uma conexão visual entre os dois elementos, criada através do alinhamento.




3) Repetição
É uma forma mais marcante de criar consistência em um material. Avalie se é apropriado fazer com que um dos elementos fique mais marcante e utilize-o como o elemento repetitivo.
A fonte diferenciada do título se repete no nome do autor, fortalecendo a conexão entre ambos.


4) Contraste
Perceba que este exemplo atrai seus olhos muito mais do que o anterior...


O responsável é o contraste do preto com o branco. Existem várias formas de se criar contraste: linhas, fontes, cores, relações espaciais, direções, etc.
Neste Exemplo, o único contraste foi a tarja preta com o texto sobreposto. O Subtítulo em itálico também ajudou no contraste.

10 maneiras de como se tornar um bom designer





1. Crie uma biblioteca de referência.
Tenha sempre referências boas e ruins. Sempre que consigo colocar as mãos em algum pedaço de papel, tento guardá-lo. Sejam cartões de visitas ou flyers. Por que é útil? Por um motivo simples: você terá em mãos um rápido manual do que pode ser feito e do que não pode ser feito em impressão. Com uma biblioteca de flyers, por exemplo, se algum dia você for contratado pra fazer um, você já pode conferir pela sua biblioteca o que já foi feito antes, o que já foi legal, o que já foi feito e quem sabe utilizar essas referências como fonte de inspiração.

2. Faça pesquisas, nem que sejam mínimas.

Embora o mercado atual é bem corrido, e logo notamos que não há espaço para corrermos atrás de painéis de semântica, pesquisa de mercado, etc. Mas pesquisar algo para um projeto de design é essencial. Muitas vezes, um bom briefing com um cliente pode responder muitas questões que você possa ter em aberto e salvá-lo de fazer pesquisas de campo. Claro que se nem o cliente sabe muito sobre sua empresa, digamos que talvez não seja lá uma boa idéia trabalhar com quem não sabe o que faz. Faça brainstormings ou mind-mappings rápidos, nem que seja num guardanapo. Pesquisas são importantíssimas, mesmo quando o tempo é muito apertado.


3. Conheça-te a ti mesmo
Pode parecer uma piração sócrateana, mas isso é importante. Saber quais são suas limitações de antemão. Se o cliente quer um site inteiro em Flash e você não souber como mexer nesse programa, não espere aprender todo o necessário em dois dias. Diga logo de cara que você não têm o conhecimento para isso. É melhor perder um cliente honestamente, do que aceitar o trabalho e entregar o produto com quatro meses de atraso e com prejuízos ao cliente. Não tenha medo em admitir que não sabe fazer algo, é um processo normal. O mais importante de algo, não dê falsas esperanças ao cliente apenas para deixá-lo pensando “meu Deus, esse designer só me enrolou até agora”.


4. Conheça-te ao teu trabalho
Um designer que não entende o trabalho que lhe foi designado é tão útil quanto um burro-de-carga sem patas: ninguém vai a lugar algum. Você precisa entender o que seu cliente quer e como ele o quer. Se você vai fornecer soluções, você precisa saber as necessidades. E muitas vezes seu cliente não vai lhe dar todas as informações que você poderia ter, por isso a importância de uma pesquisa. Saiba o que você está fazendo e por que você está fazendo, não só pra quem você está fazendo.


5. Conheça-te a quem você faz design
Embora sempre se fale de cliente isso, cliente aquilo, é necessário entender que o produto final não vai ser para seu cliente, mas para os clientes dele: o público geral. Se seu cliente não gostar de algo que você fez, justifique-se e explique porque você fez desta maneira, e enfatize o público geral. Mas não é só lembrar seu cliente que o design é pro público, é preciso lembrar a si mesmo que é para um público maior. Logo, se o público geral do seu cliente são jovens de 15 a 18 anos, uma linguagem formal demais pode ser inapropriada embora seja apropriado para seu cliente, que pode ter uma idade de 40 a 50 anos. O que seu cliente gosta pode não ser o que os clientes dele gostam.


6. Não tente criar uma obra de arte
Você fornece soluções para seu cliente. Essa é difícil para muitos designers. Somos perfeccionistas natos, queremos algo que nós mesmos olhemos e digamos “nossa…esse com certeza vai para meu portfólio”. Mas muitas vezes clientes discordam e precisamos fazer algo que eles achem bom. Lembre-se que você fornece soluções para seu cliente, e seu objetivo não é criar algo para seu portfólio, mas algo para solucionar o problema do seu cliente.


7. Receba opiniões
É importante um designer receber opiniões referentes ao seu trabalho. Para sites e produtos que envolvam interação com um usuário, quem sabe não seja interessante pegar alguém sem muito conhecimento em navegação para Internet para testar se seu produto é usável. Pergunte a opinião de outros designers também. Se eles não gostarem, justifique suas escolhas. Se eles repensarem sua opinião, ótimo. Caso contrário, talvez você realmente deva alterar alguma coisa.


8. Dê umas voltas
Especialmente útil quando você tiver um bloqueio mental. Se algo te incomoda, se você está preso entre duas opções ou se você simplesmente não sabe o que fazer vá dar umas voltas. Saia do escritório ou de sua casa dê umas voltas pela quadra, observe o mundo ao seu redor. Note as coisas pequenas: a textura do concreto da escada, a tinta escorrendo daquela pixação no muro, etc. Distraia sua mente. Quando você voltar ao trabalho, sua mente estará refrescada e pronto para agir. Dê umas voltar por aí quando não estiver muito inspirado


9. Desafie-se
Tente se surpreender. Se você tem uma idéia, mas que parece arriscada, tente de qualquer maneira. Pode ser que sua idéia seja algo extremamente inovador nunca tentado antes e você vire milionário.


10. Ame design
Não existe nada melhor que um profissional que ama seu trabalho. Isso reflete na qualidade dos seus trabalhos e refletem nos seus clientes. Se você entrou nesse ramo odiando cada segundo, honestamente, por que continuar aqui? Um designer não só trabalha com design, mas respira design, vive design. E quando seu cliente ver sua paixão pelo design, ele será contagiado também. E os clientes dele também serão. Amor é contagioso, portanto ame ao máximo. Você só tem a ganhar.


11. (Bônus) Estude design
Afinal de contas, do que adianta ser apaixonado e saber tudo sobre Photoshop, Corel Draw e Illustrator mas não entender nada sobre gestalt, teoria da cor e princípios básicos do design. Existem milhares de cursos aí por fora que ensinam você a ser designer. Não acredite neles! Design não é só mecher em software, design não é só desenhar. Design é encontrar soluções para viabilizar um produto, agregar valor a uma marca e aumentar lucros para seu cliente. Você não aprende isso nestes cursinhos de seis meses de design.